Massagem havaiana

Minha irmã adora participar de concursos culturais e uma vez ganhou uma viagem para o Havaí com direito a acompanhante – eu! A programação incluía um dia só de massagens, que chamavam de spa day. Amei a ideia! Chegado o dia, ela e eu nos dirigimos ao local indicado, um hotel cinco estrelas com camas de massagem ao ar livre. As massagistas, que falavam um inglês precário, apontaram o lugar onde deveríamos ir, uma espécie de vestiário. Lá nos deparamos com dois montinhos, cada um com uma toalha, uma camisola que só se amarrava no pescoço, deixando toda a lateral aberta, uma calcinha gigantesca transparente e uma chave com números correspondentes ao armário da frente. Logo deduzimos o que fazer: tiramos nossa roupa, nos vestimos com a calcinha e a camisola que só envolvia o pescoço e usamos a chave para guardar nossas roupas no armário. Pegamos a toalha e lá fomos nós: atravessamos todo o ambiente naquele estado, seminuas, até chegar à cama. Quando nos viu, a massagista começou a dar risada e perguntou por que estávamos usando aquilo, já que a massagem era apenas facial. Entendemos tudo! No vestiário, encontramos duas chinesinhas, desesperadas, gritando no chuveiro, pedindo que alguém encontrasse os ladrões de suas roupas de sauna e armários! CAROLINA PRÓSPERI , 21 ANOS, ESTUDANTE, DE SÃO PAULO

Padrinhos desastrados

 Meus pais foram convidados para ser padrinhos de casamento da Janaína, uma amiga da família, mas meu pai adoeceu e me pediu que o substituísse com minha namorada. Chegamos em cima da hora, quando a fila dos padrinhos estava sendo organizada. Não conseguimos cumprimentar ninguém, nem sequer o noivo – que eu não conhecia –, pois já era hora de entrar. No altar, algumas pessoas nos olhavam de forma estranha, mas, como não conhecia ninguém, não liguei. Quando começou a marcha nupcial, olhamos para a porta da igreja. A Janaína era uma mulher linda, alta e negra, mas aquela que caminhava em direção ao altar era baixinha, branquinha e estava grávida! Só aí percebi que estávamos no casamento errado, mas ficamos até o final e até cumprimentamos os noivos, pedindo desculpas. A explicação era a seguinte: chegando em cima da hora, não soubemos que os casamentos estavam atrasados e entramos na cerimônia anterior... Em seguida fomos mais uma vez padrinhos, agora de verdade! ROBERTO RIBEIRO SOUZA, 38 ANOS, SUPERVISOR DE CONTROLE AMBIENTAL, DE CAMPINAS (SP)

* Nomes trocados para preservar a identidade das entrevistadas

A culpa foi da chuva

Num fim de semana chuvoso, minha família e eu fomos para nosso apartamento no litoral de São Paulo e passamos pela padaria para comprar comida. Meu pai e eu ficamos no carro e meu irmão e meu tio entraram. A certa hora, percebemos que eles não poderiam voltar para o carro porque havíamos parado diante de uma grande poça d’água. Meu pai, então, resolveu parar mais à frente. Enquanto meu irmão pagava, meu tio pegou as compras e correu para o carro. Sem perceber que não era mais o do meu pai, abriu a porta traseira, entrou e fechou. Só se deu conta do engano ao ver a cara do motorista assustado, certo de que estava sendo sequestrado pelo meu tio, um sujeito inofensivo. Quando meu pai e meu irmão perceberam o engano, tentaram acalmar o outro motorista, mas foi difícil: os dois não conseguiam parar de rir! ROBSON DUARTE EUDES, 22 ANOS, PESQUISADOR EM TELECOMUNICAÇÕES, DE CAMPINAS ( SP)